Amanhã
será um novo dia;
Um
novo sol brilhará
Não
importa se tudo é fantasia
Se
nada acontecerá.
A vida
galopa na montaria
Do
alazão do tempo;
Com
suas imprevisíveis coreografias
Desenvoltas
no frenético balé do vento,
Que
desenha nas nuvens de algodão,
Toda a
beleza de suas caricaturas;
Mestre
na arte de artesão
Deus
das maravilhosas esculturas.
Mavioso
canto que se propaga no ar
Na voz de um solitário bandolim,
Vagando
triste a cantar,
Romances
de um lindo folhetim.
Tudo
aos poucos vai passando,
O
ébrio apaixonado chora ao luar,
E se
embriaga sonhando
E não
consegue mais despertar.
Se foi
flutuando por entre as paisagens
Dos
arrabaldes do subconsciente,
Que aparecem
como se fossem miragens
Que
surgem na correnteza torrente.
O
sussurro das matas quebra
O
silencio com o seu canto,
E a
natureza desperta
Do seu
noturno encanto.
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