domingo, 12 de fevereiro de 2017

SOLO AMADO



Vento que balança às palhas
Dos coqueirais da minha terra,
Que desperta no meu coração
A saudade adormecida;

Que trago comigo desde
Que parti do seu solo amado.
Berço das minhas raízes;
Dos meus bordados sonhos.

Que tantas vezes fizeram
Navegar pelo seu seio pátrio,
Meus mitos e ledices,
Que se propagaram

Pelas diversas fases
Da minha vida;
Onde construí meus castelos
No silencio dos seus recônditos.

Enrosco-me nas suas
Alvas dunas,
Açoitadas pela brisa airosa
Do seu crepúsculo.

Eternas recordações escritas
Nos pergaminhos do livro
Das minhas memórias.

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