Fecham-se as
cortinas
As luzes do palco
se apagam
Lá se foi mais uma
cena
O espetáculo termina.
No silêncio do
camarim deserto,
O ator anônimo
começa
A retirar à sua
maquiagem,
Já não tem no seu
semblante o sorriso
Do roteiro que
acabou de interpretar.
No seu lugar uma
lágrima solitária
Escorre pelo o seu
enrugado rosto;
A alegria do seu
personagem
Foi mais uma das
ficções da vida.
O espelho do tempo
Reflete uma outra
imagem
Os disfarces se
desfazem por encanto
E um outro figurino
surge em seu lugar.
Cada um desempenha
o seu papel
E longe das câmeras
tudo se transforma
Quando o show acaba.
Sonhos e realidades
estão juntos
No mesmo caminho
Mas, seguem
direções opostas
E jamais se
encontrarão.
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