domingo, 27 de maio de 2012

INFINITO


Escuto teu canto!
Não sei de onde vem,
Procuro-te nas paragens
Que me rodeiam.
Nos mais antigos recantos,
E não te encontro.
Melodia de um poema
Que me encanta.
Que faz meus olhos
Marejar ao te escutar.
De onde tu vens?
Agudos e graves,
Misturam-se ao som
Do vento,
Espalhando tua voz
Pelo ar.
Vem dos montes!
Dos rios;
Dos vales;
Dos mares;
Das lembranças
Que não podem,
Materializar-te.
Vens do infinito.

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