sábado, 12 de janeiro de 2013

O RIO


Olho o rio que corre!
Sem compromisso e livre.
Em suas águas barrentas
A vida se faz presente.
De nascente desconhecida.
Imponente no seu curso,
Que a todos seduz
Com o seu encanto sublime.
Olho o rio que escorre!
Passa além do porto
E se vai sinuosamente.
No seu leito adormeceram
Para sempre sonhos
E realidades ocultas,
Que não tiveram tempo
De serem reveladas.
Olho o rio que deságua!
Num mar rebelde
Onde tudo termina.
O balanço das ondas
O leva pra longe.
Suas águas amareladas,
Agora são claras e esverdeadas
Da cor da esperança.

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