domingo, 21 de abril de 2013

VARANDAS DO TEMPO



Lágrimas e sorrisos
Brotaram da cachoeira
Cristalina dos meus olhos,
Irrigando a minha face.
A deusa das noites
Serenas reinava
Absoluta no firmamento,
Iluminando a terra
Com os seus raios prateados.
Testemunha ocular
Dos romances esculpidos
Nas mesas rústicas
Dos bares da vida.
As varandas do tempo
Despertaram
Antigas lembranças.
Velhos costumes
Que estavam adormecidos.
Silhuetas e caricaturas
De uma época
Bordada de sonhos.
Banhei-me no orvalho
Da madrugada,
E me deixei ser levado
Pelas correntezas
Das recordações.

Nenhum comentário:

Postar um comentário