Meu
olhar contempla
As
rugas do papel amarelado.
Suas
linhas desbotadas
Revelam
a verdade;
Que eu
não queria conhecer.
Que
tanto relutei acreditar
Que
era o parágrafo final,
De um
sonho que foi lindo.
Viajo
pelos meus cansados
Pensamentos,
e me reencontro,
Com a
emoção do primeiro
Momento
quando te descobri,
Por
entre às cortinas do tempo;
Adormecida
no baú
Das
minhas recordações
Flutuando
ao vento.
Confidente
dos meus segredos
Enclausurados
nas tuas entrelinhas;
Que
não chegaram a ser revelados
Pois
se perderam pelos caminhos
Sem
chegar ao seu destino.
As
folhas do outono
Cobriram
teus rastros.
E no
silencio das respostas
Que
não retornaram;
Segui
vendendo minhas ilusões.
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