sábado, 24 de outubro de 2020

CAIS DO TEMPO

 

Lá vem o trem da ilusão

Locomovendo-se sobre os trilhos

De um solitário coração.

Em seus vagões vem os amores andarilhos;

 

As paixões que se tornaram proibidas;

Lembranças que são apenas fragmentos

Das chegadas e partidas

Dos sentimentos adormecidos no pensamento.

 

Lá vem o voo dos amantes da vida

Flutuando por entre as nuvens da felicidade

Onde se esconde àquela história desconhecida

Que um escritor escreveu no livro da saudade.

 

Das palavras soltas vagando pelo ar

Dos belos momentos que foram vívidos,

Do lindo brilho de um anônimo olhar

Que jamais poderá ser esquecido.

 

Lá vem o barco das recordações

Navegando nas águas claras dos reencontros

Com às românticas canções

Dos grandes encontros.

 

Que ficaram nos versos e rimas de uma poesia

Que um poeta boêmio rabiscou

Nas página em branco da sua fantasia,

Que no cais do tempo escrito ficou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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